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Obesidade e 
Transtornos Alimentares

A obesidade é uma doença crônica, definida pela Organização Mundial de Saúde (OMS) como o acúmulo anormal ou excessivo de gordura no corpo. O tratamento da obesidade precisa ser de longa duração. Para além do controle, é preciso evitar outras complicações que aparecem com o tempo e resultam em um menor expectativa de vida. Nas crianças e adolescentes, o excesso de peso costuma causar principalmente doenças do coração, Diabetes Mellitus tipo 2 e problemas psicológicos. Quem tem obesidade na infância tem muito mais chance de se tornar um adulto com obesidade.

A obesidade não é simplesmente uma consequência da falta de força de vontade. Por causa de uma série de fatores (hormonal, inflamatório, medicamentoso, genético), pessoas com obesidade não costumam ficar satisfeitas com a mesma quantidade de comida que as pessoas de peso considerado adequado. Se elas emagrecem, o cérebro entende que o corpo precisa poupar energia, o que acaba ajudando a ganhar peso de novo.

 

A ciência também mostra que, nos últimos vinte anos, o número de crianças e adolescentes com obesidade e sobrepeso quase dobrou no mundo. Se essa tendência continuar, até 2022 poderemos ter mais casos de obesidade infantil do que crianças com baixo peso corporal.

Só no Brasil já são mais de 25 milhões de cidadãos obesos, um dado muito preocupante, visto que a condição desencadeia uma série de fatores de risco à saúde que podem, inclusive, levar à morte. Acompanhe este artigo e saiba mais sobre os sintomas, causas e tratamentos para a obesidade.

Causas da Obesidade

A obesidade é ocasionada por uma combinação de diversos fatores, que podem envolver:

  • Sedentarismo

Pessoas sedentárias gastam menos calorias que pessoas ativas. Sendo assim, elas devem consumir menos calorias em sua dieta. Se a ingestão de calorias não for proporcional ao gasto, o resultado será o aumento da gordura corporal e consequente aumento do peso.

  • Dieta

A principal causa da obesidade é a alimentação inadequada ou excessiva por longos períodos. O consumo excessivo de alimentos calóricos, principalmente os processados, fast foods, bebidas calóricas, como refrigerantes, sucos e bebidas alcóolicas, entre outros alimentos industrializados e com altos níveis de açúcar e/ou gordura em sua composição, contribuem consideravelmente para o aumento da gordura corporal e consequente obesidade.

  • Genética

Os genes podem afetar diversas áreas da nossa vida, inclusive na questão da obesidade. Eles podem afetar o apetite e, consequentemente, a quantidade de alimentos consumidos, além de influenciar as regiões aonde a gordura corporal se acumula, principalmente a gordura na cintura e no abdômen.

Estes são os principais fatores que contribuem para o aumento da gordura corporal, mas também podemos incluir nessa lista fatores hormonais, uso de medicamentos para tratamento de doenças comuns, transtornos alimentares, gravidez, menopausa, envelhecimento, estilo de vida, etc.

Sintomas

  • Pressão arterial alta (hipertensão);

  • Distúrbios das articulações, como artrite, gota, lombalgia, etc.;

  • Doença arterial coronariana;

  • Síndrome metabólica;

  • Níveis anormais de colesterol e outras gorduras (lipídios);

  • Resistência à insulina;

  • Insuficiência cardíaca;

  • Diabetes;

  • Cálculo biliar;

  • Cânceres de mama, útero, ovários, cólon, próstata, rins, pâncreas, etc.;

  • Baixo nível de testosterona nos homens, disfunção erétil e fertilidade reduzida;

  • Distúrbios menstruais, infertilidade e maior risco de aborto espontâneo nas mulheres;

  • Distúrbios psicológicos, como ansiedade e depressão;

  • Esteatose hepática e cirrose;

  • Trombos (trombose venosa profunda e embolia pulmonar).

DIAGNÓSTICO

O diagnóstico da obesidade geralmente pode ser feito pela própria pessoa, com base no cálculo do IMC e/ou observação da circunferência abdominal, que ajudam a identificar e quantificar a obesidade abdominal (visceral), que é a gordura que se acumula na cintura e no abdômen. Veja a seguir a tabela com os valores do Índice de Massa Corpórea (IMC):

  • Abaixo do peso: IMC abaixo de 18,5;

  • Peso normal: IMC entre 18,5 e 24,9;

  • Sobrepeso: IMC entre 25 e 29,9;

  • Obesidade Grau I: IMC entre 30 e 34,9;

  • Obesidade Grau II: IMC entre 35 e 39,9;

  • Obesidade Grau III: IMC acima de 40.

 

A composição corporal também é outra forma de diagnóstico que pode ser realizada por meio de impedância bioelétrica (bioimpedância) feita em consultório médico, medição da espessura da dobra de pele e da circunferência do braço e pesagem subaquática (hidrostática).

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Tratamento 

A prevenção é a melhor forma de evitar todos os problemas causados pela obesidade, mas quando já diagnosticada, mudar o estilo de vida é fundamental para tratar a doença.

Na hipnoterapia a mente é trabalhada para se libertar de traumas e abalos emocionais. Esses, podem levar a quadro de ansiedade e consequente alimentação desregrada.

hipnose também trabalha a mente para que a memória registre melhores hábitos de alimentação. Também foca em ensinar disciplinas nos horários e melhores escolhas de alimentos. Além disso, o tratamento de obesidade através da hipnoterapia também trabalha a motivação para atividades física. A ideia é fazer a mente compreender que o exercício é importante para a queima de caloria e perda de peso. Ela é usada junto a outros tipos de tratamento e ajuda a pessoa a realizar o recondicionamento mental.

Por fim, a hipnose também ajuda a manter o foco na dieta. Isso evita a autosabotagem durante o longo caminho de emagrecimento.

 

As alternativas de tratamento de obesidade são variadas e vão depender do grau de obesidade e da existência ou não doenças secundárias. 

 

O que acha de começar a cuidar da sua saúde com a hipnose? Descubra como perder peso com a ajuda da hipnose.

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